Logo - Keyrus
  • Playbook
  • Serviços
    Consultoria e assessoria de dados
    Soluções analíticas e de dados
    Inteligência Artificial (IA)
    Gestão do Desempenho Empresarial (EPM)
    Experiência digital e multiexperiência
  • Insights
  • Parceiros
  • Carreiras
  • Sobre nós
    O que nos diferencia
    Propósito
    Inovação & Tecnologias
    Compromisso da Keyrus
    Ética & Compliance
    Investidores
    Equipes de gestão
    Marcas
    Onde estamos
  • Contate-nosJunte-se a nós

Comunicado à imprensa

O que o agro vai fazer com R$ 25 bi em tecnologia nos próximos meses

Em um momento em que o agronegócio brasileiro projeta um crescimento de 4,7% em 2025 e deve alcançar 28,5% de participação no PIB nacional, segundo a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), a digitalização das operações agrícolas deixa de ser um diferencial para se consolidar como fator estratégico de competitividade.

Os investimentos no setor reforçam essa tendência: R$25,6 bilhões devem ser aplicados em soluções tecnológicas no campo no próximo ano, um aumento de 21% em relação a 2024, segundo projeções da CNA em parceria com o CEPEA-USP. Desse total, cerca de 45% será direcionado a tecnologia de coleta e análise de dados, integração de plataformas e aplicação de inteligência artificial (IA) nas operações agrícolas.

“O agronegócio brasileiro já se destaca globalmente pela produtividade e pela escala. Mas o próximo salto competitivo está diretamente ligado à capacidade de transformar dados em decisões mais rápidas e precisas”, afirma o vice-presidente de Estratégia de Crescimento e Inovação de Portfólio da Keyrus, Rodrigo Cruz.

Resultados que já aparecem no campo

A aplicação dessas tecnologias vai além da teoria: ela já gera resultados concretos. Um estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), publicado em fevereiro de 2025, aponta que a digitalização nas lavouras monitoradas resultou em um aumento médio de 18,7% na produtividade, além de reduzir em 12,3% o consumo de insumos agrícolas, como fertilizantes e defensivos.

O mesmo levantamento mostra que propriedades com alto grau de digitalização apresentam rentabilidade 23% superior em relação àquelas que operam com modelos tradicionais de gestão. 

Segundo Cruz, o uso de ferramentas digitais vem redefinindo padrões de eficiência e sustentabilidade: “Os produtores estão conseguindo reduzir o uso de insumos e, ao mesmo tempo, aumentar o desempenho das lavouras. Isso se traduz em operações mais sustentáveis, rentáveis e resilientes”.

Implementação de tecnologias: antes, dentro e depois da porteira

Diferente de soluções focadas exclusivamente na lavoura, existem abordagens que cobrem toda a cadeia do agronegócio. Na multinacional Keyrus, por exemplo, antes da porteira a empresa trabalha com indústrias de insumos, empresas de tecnologia agrícola e instituições financeiras, promovendo a digitalização de processos como o desenvolvimento de cultivares e o planejamento de safras com IA.

Dentro da porteira, a companhia desenvolve soluções como centros de operações agrícolas (COA), monitoramento de tratores e colheitadeiras com telemetria, modelos preditivos para aplicação de insumos e visão computacional para detecção de pragas.

Depois da porteira, sua atuação se estende à agroindústria, serviços financeiros, distribuição, logística e varejo. Entre os exemplos, estão plataformas de e-commerce para produtores, sistemas de otimização de rotas de transporte, previsão de demanda com machine learning e gestão inteligente de estoques agrícolas.

“Hoje, um dos diferenciais da atuação da Keyrus é enxergar o agronegócio como um ecossistema integrado. Não adianta digitalizar apenas uma etapa do processo produtivo se as outras continuarem desconectadas. A transformação precisa ser sistêmica para gerar eficiência real. Para isso a Keyrus conta com clientes e parceiros, principalmente antes e depois da porteira, que levam as melhores soluções em tecnologia aos produtores rurais”, defende Cruz.

Casos práticos mostram o impacto das soluções tecnológicas

Entre os exemplos que confirmam o potencial dessas inovações está a Tereos, uma das maiores produtoras de açúcar e etanol do país. A empresa implementou um Centro de Operações Agroindustriais (COA) para unificar as áreas agrícola e industrial, com apoio da Keyrus, multinacional líder em consultoria de inteligência de dados e transformação de negócios. A estimativa é de economizar R$25 milhões por ano com a iniciativa.

“A criação de uma suíte de dados integrada possibilitou acesso a informações em tempo real, melhorando a tomada de decisão e otimizando a produtividade, além de reduzir custos operacionais de forma significativa”, explica Rodrigo.

Na Cooperativa Agroindustrial Holambra, a Keyrus apoiou o desenvolvimento de uma plataforma digital voltada à interação com cooperados. O projeto fortaleceu o relacionamento com os produtores e modernizou o acesso a informações sobre produção, crédito e compras de insumos.

“A plataforma desenvolvida para Holambra mostra como a tecnologia pode ser aplicada de forma humanizada e estratégica. Conseguimos integrar digitalmente os cooperados, oferecendo acesso fácil a dados sobre produção, crédito e insumos, e ao mesmo tempo fortalecendo o vínculo com a cooperativa. É um exemplo claro de como a transformação digital pode aproximar, e não afastar, o produtor rural”, afirma Rodrigo Cruz.

Além disso, um dos cases mais avançados envolveu a criação de um sistema de IA generativa voltado à área jurídica de uma grande empresa do setor. Utilizando modelos de linguagem treinados com documentos legais da companhia, a solução permite buscas e consultas automatizadas a contratos complexos, aumentando a produtividade da equipe e reduzindo riscos.

Outro caso emblemático é o de uma grande companhia do setor que enfrentava gargalos na gestão de contratos com fornecedores. A solução envolveu a implementação de um pipeline automatizado de dados — um fluxo digital para organizar e processar informações — combinado com o uso de modelos de linguagem natural (LLMs), semelhantes ao ChatGPT, adaptados ao vocabulário jurídico da empresa. O sistema permite consultas conversacionais instantâneas a documentos complexos, economizando horas de trabalho manual.

“Essa transformação na gestão contratual mostra como a inteligência artificial pode ser aplicada em frentes diversas — de tarefas simples, como um assistente virtual, até sistemas avançados capazes de analisar imagens em tempo real para detectar pragas no campo”, acrescenta o executivo.

Perspectivas e desafios até 2030

Apesar dos avanços, a digitalização no campo ainda esbarra em gargalos importantes, sendo o principal deles a conectividade em áreas remotas. “Temos produtores com sensores de última geração, mas sem sinal de internet estável. Isso trava a entrega do valor pleno da tecnologia”, alerta Cruz.

Para contornar essa limitação, a Keyrus aposta em soluções que funcionam parcialmente offline, sincronizando dados assim que o sinal retorna. Outro ponto de atenção é a maturidade digital das equipes. “Mais do que tecnologia, é preciso formar profissionais capazes de interpretá-la. Temos investido fortemente em treinamentos, programas de capacitação e soluções com interfaces intuitivas, porque a transformação digital também é transformação humana”, acrescenta o executivo.

Segundo uma pesquisa da McKinsey & Company, divulgada em abril de 2025, o mercado brasileiro de tecnologias agrícolas deve movimentar R$ 42 bilhões até 2030. Para Cruz, quem não entrar de vez nessa revolução digital corre o risco de perder espaço. “A margem para decisões baseadas apenas na intuição ou na experiência está diminuindo. Entramos em uma era em que a capacidade analítica definirá o sucesso ou o fracasso das operações agrícolas. E isso vale para pequenos, médios e grandes empresas do agronegócio”, finaliza Rodrigo Cruz.

Leia a matéria no site da UOL aqui.

Logo - Keyrus
São Paulo

Eureka Coworking - Condomínio Edifício Eloy Chaves Endereço: Av. Paulista, 2439 - 3o andar Bela Vista - SP CEP: 01311-300