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Publicação no blog

Mudar para a versão SaaS do Qlik Sense: tudo o que precisa de saber para uma migração bem-sucedida

escrito por André ANSALDI

Transição para o Qlik Sense SaaS não é simplesmente a versão "na nuvem" da famosa plataforma de visualização de dados "local". Para migrar com sucesso para esta versão, as empresas precisam auditar seus ambientes Qlik existentes e apoiar os usuários de negócios na descoberta e adoção da versão SaaS.

O Qlik está entre as plataformas de visualização de dados mais amplamente implantadas em todo o mundo. Em todos os setores, as empresas confiam no Qlik para simplificar o acesso aos dados e facilitar a tomada de decisões operacionais por meio de representações gráficas que destacam informações-chave. Em um contexto de ampla transição digital, não é surpresa que o Qlik promova ativamente a versão SaaS de sua plataforma. Embora ofereça vantagens e avanços inegáveis, as empresas que atualmente usam uma implantação local do Qlik Sense devem garantir que a transição para a nuvem não resulte em regressões prejudiciais, tanto em termos de governança quanto para os usuários finais.

DIFERENÇAS NOTÁVEIS ENTRE AS VERSÕES SAAS E LOCAL

A primeira diferença marcante reside na interface do usuário do Qlik Sense SaaS, que permite que cada usuário personalize sua página inicial assinando as aplicações, indicadores e gráficos que costumam usar. Ao contrário da versão local, a versão SaaS também permite a criação de espaços compartilhados que incentivam a colaboração e o compartilhamento de trabalho e aplicações do Qlik dentro de uma equipe, unidade de negócios ou grupos ad hoc.

O que pode perturbar os usuários finais acostumados com a estabilidade das versões locais é a frequência das atualizações (UPDs) na versão SaaS. Em uma lógica de melhoria contínua de sua plataforma, o Qlik lança UPDs em média a cada 5 dias, introduzindo novos recursos que os usuários descobrem ao fazer login. Embora as atualizações automáticas economizem tempo considerável para técnicos e administradores, elas também renunciam ao controle sobre a comunicação aos usuários. É impossível testar novos recursos antes que estejam disponíveis para todos e, consequentemente, apoiar os usuários de maneira direcionada na adoção daqueles relevantes para eles.

LIMITAÇÕES A SEREM CONSIDERADAS

Embora a automação das atualizações garanta o trabalho contínuo na versão mais recente da plataforma, certas limitações devem chamar a atenção das equipes técnicas e administradores que consideram migrar para a versão SaaS. Em particular:

  • Capacidades reduzidas de governança e gerenciamento: A versão SaaS oferece menos flexibilidade do que a versão local na definição de acesso e atribuição de funções aos usuários (ler, contribuir, criar/gerenciar espaços). Isso significa que o arcabouço de governança existente no ambiente local não pode ser replicado na versão SaaS.

  • Limite de memória de 5 GB por aplicação Qlik: Aplicações que consomem mais de 5 GB não são suportadas. Esse limite pode ser compensado pela compra de capacidade adicional.

  • Exportações de dados limitadas a 100 MB: Arquivos que excedem esse tamanho não podem ser exportados; eles precisam ser divididos ou a lógica da aplicação que requer exportação precisa ser revisada.

PARA EVITAR QUAISQUER RISCOS DE REGRESSÃO

As limitações mencionadas justificam a realização de uma auditoria minuciosa do ambiente Qlik Sense local para validar a relevância da transição para a versão SaaS. Esta auditoria garante, antes de tudo, que todos os desenvolvimentos existentes, personalizações, aplicações, painéis e gráficos sejam compatíveis com a versão SaaS e que os usuários não experimentem nenhuma alteração ou regressão em seu uso da plataforma.

Examinar cada elemento da configuração existente permite a identificação de aplicações Qlik críticas para diferentes categorias de usuários e sua conformidade com as regras e limites impostos pela versão SaaS.

É imperativo conduzir essa revisão com as equipes de negócios relevantes, o que ajuda a excluir aplicações obsoletas/não utilizadas do escopo de migração e concentrar esforços em aplicações que requerem adaptação, redesenho ou busca de uma alternativa para serem operacionais na versão SaaS. Isso significa:

  • Aplicações importantes, mas intensivas em memória, podem precisar ser redesenhadas, aplicando as melhores práticas para permanecer dentro do limite de 5 GB, se necessário.

  • Os direitos de acesso e as regras de gerenciamento de funções precisarão ser ajustados. Por exemplo, ao contrário da versão local, não é possível atribuir diferentes direitos a usuários dentro do mesmo espaço compartilhado. Membros de um espaço compartilhado têm os mesmos direitos para todos os objetos e aplicações dentro desse espaço. Portanto, é necessário repensar a organização anterior, geralmente criando vários espaços para a mesma unidade de negócios.

  • Elementos gráficos baseados em módulos de terceiros precisam de atenção especial, pois a versão SaaS não suporta todas as extensões que funcionam na versão local.

CONSTRUINDO UM PLANO DE MIGRAÇÃO COMPLETO

Ao entender o trabalho necessário das equipes técnicas para limitar regressões prejudiciais aos usuários, esta auditoria também verifica se as economias esperadas da versão SaaS não serão diminuídas ou anuladas por despesas de adaptação ou pela compra de memória adicional para reter aplicações excessivamente pesadas. Pesando as economias esperadas em relação aos custos envolvidos, uma empresa pode reconsiderar seu projeto de migrar para a versão SaaS. Nesse caso, a auditoria terá facilitado uma reavaliação e limpeza benéfica, contribuindo para um uso mais racional da versão local. No entanto, ao abordar a transição para a versão SaaS como uma migração para uma nova ferramenta em vez de uma simples atualização de versão, a empresa maximiza as chances de sucesso. Com base nos resultados da auditoria detalhada da configuração existente, ela pode elaborar um plano de migração rigoroso que cubra os ambientes de desenvolvimento, teste e produção do Qlik e envolva diferentes categorias de usuários. Quanto mais antigos, ricos e complexos forem os ambientes existentes, mais exigente será a migração, com cada aplicativo/elemento do Qlik mantido exigindo testes de regressão por técnicos e usuários de negócios.

ELEVAÇÃO DO NÍVEL DE LITERACIA DE DADOS

Além dos aspectos técnicos, aos quais enfatizamos a importância, e das implicações financeiras, a migração para a versão SaaS do Qlik Sense deve ser vista como uma oportunidade para fortalecer a cultura de dados da empresa, elevando o nível de literacia de dados entre seus funcionários. Implementar um programa de treinamento geral sobre os fundamentos de dados é a melhor maneira de garantir que todos dentro da empresa entendam dados, saibam como usá-los e, o mais importante, possam extrair as informações que enriquecem seu trabalho e melhoram a relevância de suas decisões operacionais. O poder do Qlik, a riqueza de suas visualizações e as oportunidades de colaboração aumentadas oferecidas pela versão SaaS criarão ainda mais valor para a empresa e seus usuários quando estiverem treinados e ativamente envolvidos nesta nova etapa de transformação digital. A mudança para a nuvem é apenas uma dimensão dessa transformação. Embora seja inevitável a curto ou longo prazo para todas as aplicações de negócios, é a capacidade de todos os membros da empresa de usar dados de maneira relevante e criativa que fará a diferença em termos de eficiência operacional e desempenho econômico da empresa.

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